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O PROJETO

Todos os dias nos deparamos com pessoas com deficiência em situações desfavoráveis que sofrem o efeito do desconhecimento social, associando a mitos e preconceitos presentes no imaginário popular. As pessoas surdas compõem um segmento que tem sofrido ao longo do tempo devido as barreiras comunicativas que se apresentam nos mais diversos espaços, sendo um deles a área da saúde. Os relatos de surdos que procuram o serviço de saúde e não conseguem autonomia nos atendimentos são inúmeros e recorrentes. Em se tratando de um serviço primário de sobrevivência humana, o acesso da população à área da saúde precisa ser adequado para os mais diversos públicos, esse direito é respaldado pela legislação nacional. A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS é legalmente reconhecida no Brasil, como meio de comunicação oriundo da Comunidade Surda Brasileira desde o ano de 2002. Em decorrência disso, outras ações relacionadas à inclusão social e à acessibilidade foram criadas, como por exemplo, a regulamentação da Lei 10.436/02 por meio do Decreto 5.626 em 2005.

No instrumento citado, há a orientação para que as instituições prestadoras de serviços (públicas e privadas) garantam atendimento em Libras aos usuários surdos. Com base nisso, o presente projeto “Sensibilizar para incluir: tem como objetivo a sensibilização social em relação ao atendimento de pessoas surdas durante o atendimento em saúde, no intuito de oferecer formação sobre Libras e Surdez para os profissionais de saúde, dando aos mesmos conhecimentos básicos tornando-os mais aptas para atender esse público. Além de promover cursos de Libras com conteúdo direcionado ao atendimento clínico com produção e distribuição de cartilhas informativas sobre Libras e Surdez com um glossário em Libras da área de saúde. A segunda fase do projeto é destinada aos alunos, interessados e profissionais com atuação em atendimento ao público em questão, e especialmente aos profissionais de saúde. A proposta se configura através de oficinas de sensibilização sobre o surdo e a surdocegueira em Fortaleza. Espera-se ao fim desse projeto alcançar grande parte dos alunos e profissionais da área de saúde que circundam as atividades da Universidade Federal do Ceará, como também dos demais interessados. Sendo assim, a expectativa é que no final dessas atividades, os participantes possam ter oportunidades de refletir sobre sua prática e gerar novas posturas nos atendimentos a pessoa surda.

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